Ovelha Andorinha acordou António para o amor


António tirou o dia para relembrar o seu primeiro grande amor. Saudosista, começa encabulado, mas vai ganhando confiança.

António confessa que a primeira vez que o coração lhe disparou no peito foi há muitos anos. Era ele uma criança. Ela chamava-se Andorinha. Andava à solta por Baião, tinha o dom de «andar sempre à frente», «de cabeça bem levantada e levar tudo atrás dela». António não resistiu aos seus encantos e, ainda hoje, guarda memória desse «amor platónico».

Uma vez que deixou escapar este detalhe íntimo, o pastor não se furta a contar um pouco mais. Os outros, aliás, instigam-no a mais detalhes. Pedindo que não se riam, António lá começa a explicar que a "Andorinha" era... «uma ovelha». Não uma ovelha qualquer. Andorinha foi, diz, a primeira ovelha que "guardou" tanto na quinta, como no coração. Por causa dela, afirma, tornou-se pastor: ganhou «o gosto e o vício da criação», «o bichinho pelos animais».

Do Alpendre à Cozinha, da mesa de refeições às cadeiras da Piscina, já não têm conta as vezes que hoje António voltou ao tema. Um por um, o Pastor de Baião já "apresentou" a sua Andorinha a todos os companheiros de Casa.
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