A "Voz" decide que NINGUÉM «GANHA NADA». Descubra porquê.



As dificuldades de organização - com os concorrentes a confundirem perguntas com palpites e respostas com pistas - somadas às falhas de «cultura geral» ditam um veredicto severo da "Voz", quanto ao resultado do jogo "Quem é quem?".

Os concorrentes divertem-se com a ideia de colarem post-it na testa e Ivo revela-se o aderecista de serviço, sem mãos a medir no que toca a calcar os famosos quadrados amarelos na pele dos outros.

Hugo F. começa contido e, à medida que vai ganhando confiança, torna-se heróico como é seu hábito. Andreia e Ana Isabel ombreiam com o Surfista em entusiasmo. Juntos, os três são quem mais acerta nos nomes a descobrir. Vera e Joana vão perdendo a concentração e o interesse, mas nada que se compare a António. O Pastor revela grandes dificuldades em acertar os nomes das personalidades proposta ao desafio. Amua por várias vezes e, embora faça um esforço para continuar a jogar, é visível que o serão está a ser de tédio e aborrecimento.

Ivo está eufórico com a ideia de arquitecta as perguntas certas para as respostas correctas e contagia os demais. O grupo segue em animada sessão de palpites e raciocínios, ainda que nem sempre coroados de êxito.

Será que Charlie Chaplin já morreu? E Ruy de Carvalho? Têm a certeza que ainda é vivo?

E Che Guevara? Quem é este homem? «Porque é que ainda hoje é conhecido?». A resposta pode falhar, mas pelo menos a «célebre boina» não escapa a quase ninguém.
O mesmo não se pode dizer de Mussolini, que é confundido com Bellini. Não, «espera aí! O realizador de "A Vida é Bela", não se chamava assim!...». Na verdade, «É parecido, mas não é bem assim!». Sim, «esse é o das pizzas, não é?!». Segundo os concorrentes, "A Casa dos Espíritos" ¿ por sinal, «um grande livro! Eu já li!» - foi escrito por Agatha Christie: «uma escritora estrangeira que tem o mesmo nome que a nossa Ágata, a cantora».

No que toca a personagens, percebe-se que o universo Disney permaneça um sucesso transversal. O Rato Mickey e o Pato Donald foram imediatamente reconhecidos quer por Andreia, quer por António.

O futebol também provou que trás a popularidade em alta, como nomes grandes do desporto-rei a serem prontamente reconhecidos, como José Mourinho, Cristiano Ronaldo, Fábio Coentrão e Oceano.

A diva Amália também não constituiu mistério de maior, com Ana Isabel a fazer o favor de acrescentar que se encontra «sepultada no Panteão Nacional» para que, explica, «Portugal fique a saber onde ela está enterrada!».

Mário Soares e Salazar foram os únicos políticos que os conhecimentos dos concorrentes conseguiram prestigiar. Barack Obama, Pinochet, Marcelo Caetano - «de que partido é que ele é?». «É da ditadura». «Da ditadura, não é bem. É do fascismo!») - não tiveram a mesma sorte. Napoleão também não.

Contas feitas, o entusiasmo de Ivo, Ana Isabel e Andreia, somado ao esforço determinado de Hugo F. e à colaboração de Joana e Vera não foram suficientes para agradar à "Voz".

A apreciação é assertiva e implacável: «Nenhum de vocês ganhará nada».
A "Voz" comunica-lhes porquê com todas as letras. Os concorrentes demonstraram enormes dificuldades de organização para colocar em prática um jogo trivial, de regras tão simples que pode ser jogado por toda a família, nomeadamente por crianças. Mas pior: a "Voz" considera que os concorrentes revelaram uma «impressionante falta de cultura geral» ao longo do serão. Comunica-lhes, pois, que o seu prémio se limitará às pistas que foram fornecidas pelos nomes inscritos nos post-it. Caso não o tivessem descoberto sozinhos, ficam agora na posse de mais esse elemento: reflictam sobre os nomes e relacionem-nos com os Segredos que ainda há para descobrir.
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