IVO E VERA «Somos só muito amigos», garantem eles. SERÁ?



Os dois amigos não se largam e não resistem a "espicaçar-se" mutuamente. As discussões são parte de uma provocação constante que parece empolgá-los a cada dia mais.
Ela quer que seja ele a fazer o jantar. Ele diz que lava a loiça, a seguir à refeição e ponto final. Ela diz que ele «não faz nenhum». Ele diz que ela também não: que só faz a vez de ajudante, porque na realidade quem cozinha é António. Não se entendem, nem cedem. Correm atrás um do outro. Vale tudo: cócegas, empurrões, palmadas, abraços, festas e beijos. Provocam-se, picam-se e riem muito.

Já andaram às "turras" no Quarto dos Rapazes, mas depois Ivo fugiu e Vera persegiu-o pela Casa fora. Depois foram até ao Jardim. Ivo a fugir à frente de Vera, Vera a correr de novo atrás de Ivo.
Agora ela resolveu mudar de táctica. Desiste de lhe querer bater e, em vez disso, lembra-se de uma 'castigo' pior para o torturar: descalça as peúgas e abana-as diante do rosto dele, bramindo-as no ar e ameaçando-o com maior proximidade. Pelo meio, enquanto insinua a peuga, aproveita para se ir insinuando também a si, numa espécie de dança do ventre adaptada à circunstância. Ivo vai-lhe fintando as investidas com um sorriso malicioso estampado na face. Quando ela está perto, o surfista corre para dentro de Casa e finge que vai fechá-la no Jardim.
Estridentes e muito divertidos, os dois riem à gargalhada e parecem ter cada vez mais prazer com as suas provocações mútuas.
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